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"Quando se perdoa, ama-se. E quando se ama, a luz de Deuz brilha sobre nós."
"Felicidade só real quando partilhada."
Grande filme... ficamos pasmados pela intensidade e simplicidade da história de um homem em quem se cruzam duas buscas: pela cura afectiva duma vida familiar infeliz, e pelo regresso a um estilo de vida humano em sintonia autêntica com a Natureza, com os outros, e connosco próprios. Dois gritos de socorro partilhados por tantos de nós.
Um caminho duma coragem e transparência impressionantes que só uma grande pessoa o seria capaz de percorrer. A sua solidão e doçura dá-nos vontade de protegê-lo, consolá-lo e salvá-lo.
Do princípio ao fim respira-se Tolstoi e Thoreau, os últimos companheiros de Christopher Johnson McCandless. A sua história insignificante e desconhecida revela o retrato de um verdadeiro herói da busca humana fundamental.
No fim, um sorriso solitário, real e autêntico diz tudo: dois anos de liberdade e beleza nuas e cruas estampadas no rosto. E a descoberta do que realmente importa na vida.
E tudo ao som do grande Eddie Vedder, também ele fugitivo do sistema.
Quem não se sentir tocado, identificado ou questionado por este filme, está morto.
Obrigado Alexander Super Tramp
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008
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